Cyberbullying: o que fazer quando o seu filho é vítima de bullying virtual.

Separamos 10 dicas para pais e responsáveis agirem caso saibam que seu filho (ou qualquer outro jovem) está sofrendo cyberbullying. Veja abaixo:

 

1. Certifique-se que seu filho está e também se sente em segurança: a segurança e o bem-estar do seu filho devem sempre ser a principal prioridade. Transmitir incondicional- suporte internacional. Os pais devem demonstrar aos filhos, por meio de palavras e ações, que ambos desejam o mesmo resultado final: interromper a cibernética. mentindo.

2. Converse e escute seu filho: envolva seu filho a respeito do que está acontecendo de maneira calma e tranquila. Por mais que o fato seja algo difícil de se lidar,  aproveite o tempo para aprender exatamente o que aconteceu e o contexto exato do que ocorreu.  Não minimize a situação ou invente desculpas para as atitudes do agressor. Não importa o motivo, ninguém merece ser vítima de bullying.

3. Guarde as provas do ocorrido: imprima ou faça capturas de tela ou gravações de conversas, mensagens, fotos, vídeos e outros itens que possam servir como prova clara que seu filho está sendo vítima de cyberbullying. Mantenha um registro de todo e qualquer incidente para ajudar no processo investigativo. Além disso, anote os detalhes relevantes como localização, frequência, gravidade do dano, envolvimento ou testemunhas de terceiros, contexto etc.

4. Trabalhe em parceria com a escola: geralmente, o bullying que se prolonga até o ambiente virtual, começou em outro ambiente, e pode ter iniciado ou continuado na escola. Por isso, procure a ajuda dos administradores se a vítima e o agressor estudam na mesma escola. Seu filho tem o direito de se sentir seguro na escola e os educadores são responsáveis ​​por garantir um acompanhamento e retorno sobre isso apropriadamente.

5. Evite entrar em contato com os pais de quem praticou bullying: .alguns pais com os quais seus filhos estão envolvidos em o bullying podem se tornar defensivos e, portanto, podem não ser muito receptivos. Seja criterioso em sua abordagem para evitar drama adicional e possível retaliação.

6. Entre em contato com a plataforma ou rede em que o bullying virtual ocorreu:  o cyberbullying viola os Termos de Serviço de todos os provedores legítimos de serviços (sites, aplicativos, jogos, internet ou celular de empresas de telefonia). Por isso, independentemente de seu filho identificar ou não quem os está assediando, entre em contato com a plataforma para relatar a questão para que ajudem a fazer algo respeito.

7. Se necessário, procure ajuda de um especialista: seu filho pode se beneficiar conversando com um profissional de saúde mental. Crianças e adolescentes podem preferir dialogar com terceiros a conversar com os pais.

8.  Se o bullying envolver questões sexuais, racismo ou deficiência, entre em contato com uma delegacia de crimes cibernéticos da sua cidade: esta instituição irá conduzir toda a investigação e registrar o boletim de ocorrência do ocorrido. Eles sabem que crianças e adolescentes são limitadas ou restringidas em sua capacidade de aprender e prosperar na escola por causa do cyberbullying.

9. Entre em contato com a polícia em caso de agressões físicas: o Brasil possui leis em relação a ameaças online, e a aplicação da lei pode auxiliar nesses casos, eles geralmente têm mais recursos e experiência em ofensas relacionadas à tecnologia.

10. Aja preventivamente para que isso não se repita: se seu filho estiver sendo intimidado pelas mídias sociais (YouTube, Instagram, Snapchat, Twitter etc.), configure controles de privacidade em cada plataforma para impedir que a pessoa que pratica o bullying entre em contato com ela e arquive o registro. Incentive-os a continuar conversando com você antes que pequenos problemas surjam em situações importantes.


Sameer Hinduja e Justin W. Patchin.

 

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