A palavra bullying nunca foi tão utilizada e o comportamento tem sido cada vez mais discutido entre especialistas. Pais e responsáveis têm um papel fundamental no combate e prevenção deste tipo de comportamento. Sabemos que muitos são os desafios e dúvidas em relação a esta dinâmica, que embora seja antiga, tem sido vista como um problema sério em instituições de ensino.
Mas como é possível saber se o seu filho está sofrendo bullying e quais são as atitudes que podem ser tomadas? Separamos algumas dicas para ajudar você a identifica-lo.
Existem vários sinais de comportamento que você pode procurar e que podem indicar que seu filho está sofrendo bullying, como:
1. Dá desculpas e evita a escola: a criança começa a pedir para ficar em casa por vários motivos, sejam eles físicos como dores de estômago, de cabeça etc. Eles preferem ficar isolados do que em situações sociais.
2. Mudança de apetite: nota-se uma mudança no apetite do aluno. Crianças ou jovens podem começar a comer demais. Não ignore um grande apetite ou a falta dele, principalmente se o jovem não se comportava desta maneira antes.
3. Mudança drástica na vida social: você vê uma mudança na rotina de amizades do seu filho, passando de poucos para quase ou nenhum. Em alguns casos, não quer relacionamento nem com os antigos amigos.
Mas o que os pais das vítimas de bullying devem fazer?
Existem uma série de atitude possíveis de serem feitas para ajudar seu filho.
1. Não diga “apenas ignore” ou “apenas mostre a eles a aparência de um bom amigo”, porque isso costuma ser um sinal de fraqueza para os agressores. Em vez disso, se seu filho falar que está sofrendo bullying, você pode dizer: “Sinto muito pelo que aconteceu com você. Obrigado por me contar e, juntos, você e eu vamos descobrir o que você pode fazer.”
2. Ajude seu filho a expressar seus sentimentos: peça o estudante falar a respeito do seu sentimentos. Ajude-o a descrever exatamente o que o agressor está fazendo e que eles não gostam e o que desejam mudar. Lembre seu filho de que ele tem o direito de estar na escola (ou em qualquer lugar) sem que as pessoas o tratem mal.
Se seu filho não falou com você, aborde explicando que não tem certeza se isso vai acontecer com ele, mas sabe que, infelizmente, as pessoas praticam bullying. É comum as pessoas usarem a internet e os telefones celulares para humilhar outras pessoas, e que se isso acontecer, ele pode sempre pode contar com você para conversar sobre o que fazer a respeito. Diga que ele não será fraco ao pedir ajuda. Incentive dizendo que problemas como este podem ser grandes demais para uma pessoa resolver sozinha.
Se seu filho não se sentir à vontade para conversar com você, você pode até sugerir que vocês dois decidam juntos por outro adulto em quem o jovem a se sinta confortável em confiar para obter o apoio e o conselho de que precisam. Deixe-o saber que suas conversas podem ser confidenciais, a menos que haja algum perigo para sua segurança pessoal.
3. Fale com a escola: assim que souber do comportamento, entre em contato com a escola. Explique o que está acontecendo e fique atento aos resultados do que a instituição fará. Certifique-se de que seu filho defenda a si mesmo. Eles devem saber que você – o responsável por eles – os protege, mas dá liberdade que eles também falem. É importante que eles falem por si próprios tanto quanto possível. Se nada estiver funcionando e não houver mudança, vá para a pessoa em sua escola responsável por este tipo de situação.
Acompanhe de perto até que tudo esteja resolvido e o seu filho não sofra mais com este tipo comportamento.