Pais e educadores: uma luta conjunta contra a violência escolar.

Por que precisamos falar sobre violência? Por que é necessário explicar o inexplicável?

O fato é que a violência ocorre em todos os lugares: em locais públicos, na família, na escola e em tantos outros ambientes.

Mas o que fazer para que a violência não exista nas escolas?

Só conseguiremos responder a esta pergunta quando entendermos o verdadeiro papel dos pais na educação do seus filhos.

Os pais têm como função educar, tem como objetivo mostrar o certo e o errado, dar os limites, agir com coerência, amparar, elogiar e cuidar, entre outras funções emocionais básica. Além disso tem o dever de alimentar, dar noções de higiene, lazer, estudo, segurança e garantir saúde e bem estar.

Partindo do princípio que as funções fisiológicas estão sendo proporcionadas, como então os pais devem agir para que seu filho seja emocionalmente resolvido?

Já é comprovado cientificamente que o filho aprende muito mais através do exemplo e que sua atitude é basicamente a cópia das atitude dos pais. Ou seja, os pais têm muito mais responsabilidade do que se imaginam.

Uma criança educada em um lar onde o diálogo impera, terá grandes chances de ser um indivíduo calmo e que valoriza o próximo, o que refletirá positivamente no comportamento acadêmico e social desta criança.

Quando os pais agem corretamente, não só estão atendendo as regras sociais como também estão servindo de exemplo para que as crianças tenham atitudes corretas quando confrontadas com situações problemas no seu cotidiano. Situações cotidianas  adversas na vida de crianças emocionalmente abaladas por vezes podem gerar desajustes verbais que chegam até a violência física. Quando duas crianças estão estremecidas emocionalmente e ocorre a confrontação com certeza temos um conflito, mas quando uma das crianças for educada em um lar ajustado o conflito se desintegra, pois onde não há ofendido não há ofensa.

Devemos educar nossos filhos não só para não ofenderem ou não agredirem, mas para se defenderem e interpretarem dignamente as agressões não as tornando mais agressões e sim colocando um fim a elas. Se contarem com pais preocupados com o seu bem estar, pais que o ampararão caso necessite de um desabafo, não terão a necessidade de repelir ofensas de forma agressiva, logo serão adultos ajustados e felizes.

Como queremos nossos filhos?  Só depende de nós.

 

Redação Abrace – Programas Preventivos e Escola Sem Bullying

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