Crítica ou bullying? Como diferenciá-los?

“Procurar ser gentil com os outros trantando-os com respeito e, principalmente, da maneira que você deseja ser tratado, é uma forma muito interessante de mudar as coisas para melhor.” 

 

 

É possível perceber que assuntos como bullying e assédio moral tem sido cada vez mais falados, e se tornaram um verdadeiro problema na sociedade. Falar a respeito disso nem sempre é fácil, mas abordar o tema é muito importante se queremos que as coisas mudem.

 

O grande problema é que algumas pessoas não pensam antes de falar, apenas dizem a primeira coisa que vem à mente sem sequer considerar como a outra pessoa poderá receber o que foi dito. Situações assim podem ser consideradas como ‘opinião pessoal’ por alguns, mas o que muitos esquecem é que uma opinião, seja ela qual for, pode prejudicar os sentimentos de alguém.

 

Críticas podem ser consideradas parte fundamental da vida, e ajudam a identificar deficiências a serem melhoradas e desenvolvidas, mas críticas negativas geralmente causam sentimentos de depreciação e podem se tornar bullying. Apesar das críticas poderem beneficiar alguém, elas podem atingir a autoestima da pessoa.

 

Críticas construtivas podem ajudar uma pessoa, mas o assédio ou mais especificamente o bullying, pode destruí-las. Se alguém é constantemente criticado, ameaçado, humilhado pode sofrer danos emocionais que podem ter efeitos a curto e longo prazos.

 

Às vezes, as pessoas que praticam bullying com outras já foram intimidadas e sofrem de uma baixa autoestima e, por isso, querem que outra pessoa sinta a pressão e a dor que sentiram.

 

O bullying é um dos atos mais perigosos da nossa sociedade atual e tem sido considerado um problema de saúde pública. Às vezes, as pessoas nem sabem quando suas críticas tomam a forma de bullying, pois não entendem a diferença entre os dois confundido o bullying com críticas, afetando outras pessoas com seus comentários ofensivos.

 

 

Mas o que é bullying e o que é crítica construtiva?

Bullying é um comportamento agressivo, que acontece com o objetivo de ferir, humilhar, subjugar alguém. Esse comportamento é repetido e acontece dentro de uma relação desigual de poder ou força física. 

 

A crítica construtiva oferece observações bem intencionadas feitas com afeto e de forma respeitosa sobre ações ou maneiras de outras pessoas, para que elas possam conhecer seus pontos fortes e fracos, e que as ajude a melhorar no futuro. A crítica construtiva não tem teor ofensivo, e seu objetivo é realmente ajudar, não prejudicar.

 

Todos nós, em certo momento, precisamos ajudar ou aconselhar alguém ou algum amigo. Por isso, separamos algumas dicas importantes a serem consideradas quando esta atitude for realmente necessária:

 

 

Tenha cuidado com as palavras

Procure usar palavras encorajadoras quando estiver tentando ajudar alguém a entender como ela pode melhorar. Não desmotivá-los com comentários degradáveis ou que aponte suas fraquezas é fundamental. Isso apenas os fará perder o entusiasmo. Se você realmente deseja ajudar, sugira boas soluções, isso dará à outra pessoa a motivação adequada para faze-lo.

 

 

Seja consciente do seu tom de voz

Nunca use um tom debochado ou agressivo quando estiver tentando “corrigir’ alguém ou apontar suas falhas. Se parecer duro ou com raiva só resultará em defesas. Portanto, sempre use um tom mais gentil e educado, que não faça a outra pessoa se sentir provocada. Gentileza e educação nunca são demais e podem medir o nosso estímulo e objetivo ao falar com alguém.

 

 

Concentre-se primeiro nas qualidades e depois no que é preciso corrigir

Se você enfatizar os pontos fortes de alguém, isso os encorajará a aceitar suas fraquezas ou falhas e a torná-lo mais focado nas coisas que precisa melhorar. Isso também aumentará sua confiança, facilitando a percepção e entendimento da mensagem que está sendo transmitida.

 

 

Baseie seus conselhos em coisas que já passou

Fale de sua própria experiência para que a outra pessoa possa realmente entender o contexto do que você está explicando. Tente compartilhar suas estratégias que o ajudaram a mudar uma situação, por exemplo. O sentimento de empatia é muito importante nessas horas. Colocar-se no lugar do outro tentando compreender a situação de cada indivíduo pode transformar problemas em soluções.

 

 

Fale apenas o que for realmente necessário

Antes de falar qualquer coisa, precisamos pensar realmente se a pessoa precisa ouvir o que temos a dizer. Se isso não for necessário, não será preciso dizer nada. Além disso, não critique alguém por algo que não pode mudar. Criticar alguém por algo que não tem controle e depois se afastar faz com que se sintam impotentes e é realmente uma forma de prática de bullying. Fale sobre as coisas que têm espaço para melhorias e também ofereça sua ajuda.

 

Seja sempre gentil com os outros e trate-os da maneira que você deseja ser tratado. É a única maneira de mudar as coisas para melhor.

 

Arynews – Por Maham 

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