Pesquisa da Apeoesp, o sindicato dos professores de São Paulo, revela que mesmo com a ação de professores-mediadores, a discriminação está se disseminado nas escolas paulistas, mostrando a origem dos casos de bullying – a perseguição continuada.
O levantamento, feito em março e disponibilizado ao Diário na última semana, foi aplicado em todas as diretorias de ensino, inclusive Rio Preto, e mostra que as maiores vítimas são homossexuais e negros. Foram 2,1 mil entrevistados, entre eles 700 professores, 700 pais e 700 alunos.
No mesmo questionário, 36% dos professores disseram ter visto ou souberam de casos de preconceito contra homossexual, 29% contra negros e 18% contra nordestinos.
Em um caso recente, um aluno de 15 anos de Rio Preto chegou a levar uma faca de cozinha na escola para tentar se livrar dos abusos. O aluno do 1º ano do ensino médio da escola estadual Antônio de Barros Serra, no bairro Boa Vista, alegou que era chamado de homossexual, gordo e filho de lobisomen porque tem bastante pelo no braço. O adolescente foi ouvido e liberado e o caso encaminhado à Vara da Infância e Juventude.
Fonte: Diário Web