As aplicações são inovação no país e objetivam a prevenção e combate ao bullying nas escolas
Hoje, não é incomum ouvirmos falar sobre a Justiça Restaurativa que, por meio de um encontro entre vítima, ofensor e comunidade, busca chegar a uma solução dos problemas por meio do diálogo aberto entre as partes. Mas você conhece as Práticas Restaurativas?
Diferentemente da Justiça Restaurativa, que trabalha apenas as consequências dos acontecimentos, as Práticas Restaurativas têm como objetivo a prevenção e intervenção desses conflitos, podendo ser aplicadas em diferentes ambientes, inclusive nas instituições de ensino.
Por isso, o Programa Escola Sem Bullying, que já possui parceria com o Olweus Bullying Prevention Program– instituição com mais de 30 anos de pesquisa – está inovando ao trazer ao Brasil os métodos do International Institute for Restorative Practices (IIRP) que visam reduzir atos de infração, auxiliar na melhoria do comportamento, fortalecer os vínculos sociais, restaurar relacionamentos e contribuir para a recuperação de possíveis traumas.
O diretor-geral do Instituto Abrace e especialista em Prevenção ao Bullying, Benjamim Horta, está nos Estados Unidos para a qualificação no IIRP – Instituto americano especializado na temática– e ressalta que a construção do capital social baseado em aprendizado participativo e interpessoal contribui muito para as aplicações do Programa Escola Sem Bullying.
A novidade propicia aos alunos um ambiente de aprendizado positivo, o incentivo do monitoramento das próprias ações em momentos de tensão, o fomento da empatia e entendimento compartilhado, além da prevenção de incidentes dentro e fora do ambiente escolar.
Vale lembrar que os métodos serão aplicados a partir do início deste ano letivo (2019) em todas as instituições de ensino atendidas pelo Programa Escola Sem Bullying e serão complementares às práticas de combate e prevenção à temática.
Redação Abrace – Programas Preventivos
Foto: International Institute for Restorative Practices
